Coprocessamento

Devido ao desenvolvimento progressivo das atividades industriais, aumentando a quantidade de resíduos gerados, tornou-se necessário o estabelecimento de legislações e normas com objetivo de controlar e orientar sobre as melhores maneiras do manejo, transporte e destinação final de resíduos. Tudo voltado para a preservação do meio ambiente e a assegurar a saúde pública.

O que é coprocessamento?

O coprocessamento é uma das possibilidades altamente competitiva em relação a disposição de resíduos, onde não há a formação de novos passivos ambientais que poderiam causar maior impacto ao meio ambiente.

No coprocessamento diversos resíduos são triturados e realizado um “blending” (mistura) desses materiais que serão utilizados como uma fonte alternativa de combustíveis convencionais requeridos na queima dos fornos das cimenteiras, sendo uma opção de fonte energética e substituindo partes de matéria prima que seriam utilizados.

Benefícios do coprocessamento

Por questões ambientais e energéticas, o coprocessamento de resíduos cada vez mais vem sendo utilizado como forma de tratamento de resíduos das empresas e está mencionado no texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12305/2011) como alternativa ambientalmente adequada de gestão de resíduos.

O coprocessamento possibilita uma redução de custo de produção, uma vez que introduz como combustível os resíduos resultantes de diferentes segmentos industriais, substituindo outros matérias-primas convencionais requeridos, além do aproveitamento do poder calorífico do resíduo (destruição térmica) para geração de energia térmica, reduzindo também a geração de passivos que teriam como disposição final, os aterros.