Dentro do grupo dos Resíduos de Saúde (RSS), são encontrados os resíduos oriundos de hospitais (lixo hospitalar), drogarias, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de análises clínicas, dentre outros estabelecimentos que prestam serviços semelhantes a estes.

As pessoas que manipulam os Resíduos de Saúde têm sua saúde exposta a riscos, sendo que o manejo de forma incorreta destas, pode levar a um aumento do número de casos de infecções hospitalares. Já em relação à questão ambiental, os RSS quando presentes nos lixões poluem lençóis freáticos e corpos hídricos devido ao chorume formado pelo acumulo do lixo.

Classificação

No Brasil, há alguns anos atrás, a Coleta de Resíduos de Saúde era da mesma forma que os resíduos domiciliares e públicos, ou seja, sua coleta, transporte, tratamento e local de despejo em ambos as situações eram iguais. Mas no dia 7 de setembro de 2004 entrou em vigor a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA, n° 306, onde estão definidas as classificações dos RSS e qual o devido gerenciamento a ser dado para cada grupo.

  • Grupo A: dentro deste grupo são encontrados resíduos que possivelmente possuem agentes biológicos, desta maneira, apresentando riscos de causar infecções. Divide-se em 5 subgrupos (A1,A2,A3,A4 e A5), baseado nas diferenças entre os tipos de Resíduos de Saúde que possuem estes agentes.
  • Grupo B: nestes resíduos estão presentes substâncias químicas que, possivelmente, conferem risco à saúde pública ou ao meio ambiente.
  • Grupo C: englobam materiais oriundos de atividades humanas que possuem radionuclídeos em quantidades acima dos limites aceitáveis segundos as normas do CNEN.
  • Grupo D: neste grupo estão presentes os resíduos que não apresentam risco químico, biológico e nem radioativo para a saúde dos seres vivos, muito menos ao meio ambiente, como por exemplo, papel de uso sanitário, fraldas, restos alimentares de paciente, entre outros.
  • Grupo E: grupo onde estão os materiais perfurocortantes ou escarificantes.

Etapas da Coleta de Resíduos de Saúde

A realização de um devido gerenciamento na Coleta de  Resíduos de Saúde é de extrema importância na neutralização dos possíveis riscos à saúde dos seres humanos e também ao meio ambiente. Este gerenciamento é feito através de um conjunto de ações que tem seu início no manejo interno, onde é realizada uma segregação adequada dentro das unidades de serviços de saúde, visando à redução do volume de resíduos infectantes. Dentro deste manejo existem etapas:

  • Segregação: é feita através da separação dos Resíduos de Saúde no instante e local de sua geração.
  • Acondicionamento: embalar em sacos impermeáveis e resistentes, de maneira adequada, todos os Resíduos de Saúde que foram segregados, segundo suas características físicas, químicas e biológicas.
  • Identificação: esta medida indica os resíduos presentes nos recipientes de acondicionamento.
  • Armazenamento temporário: acondiciona temporariamente os recipientes onde estão contidos os Resíduos de Saúde, próximo ao ponto em que eles foram gerados. Esta medida visa agilizar o recolhimento dentro do estabelecimento.
  • Armazenamento externo: refere-se à guarda dos recipientes no qual estão contidos os resíduos, até que seja realizada a coleta externa.
  • Coleta e transporte externos: refere-se a Coleta dos Resíduos de Saúde encontrados no armazenamento externo, sendo encaminhado para uma unidade de tratamento e destinação final.

Para saber mais sobre Coleta de Resíduos de Saúde

Ligue para (11) 2614 – 8761 / (11) 95197-0077 ou clique aqui e entre em contato por e-mail.